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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Desenvolvimento de sistemas de Informação nas organizações



INTRODUÇÃO


O mundo atual é totalmente dependente de sistemas de software em todos os ramos da sociedade. O funcionamento efetivo da economia e da política modernas estão intimamente ligados a nossa capacidade, enquanto desenvolvedores, de criar softwares de qualidade. O desenvolvimento de sistemas constitui a atividade de criação ou de modificação de uma sistemática de negócio já existente, que abrange desde a identificação de problemas ou oportunidades a serem solucionados até o aproveitamento da implementação e do refinamento da solução escolhida. Isto afeta todos os aspectos do desenvolvimento do projeto, utilizando modelos para os processos e metodologias de desenvolvimento.
A combinação de partes coordenadas, de modo que concorram para a realização de um conjunto de objetivos é um sistema.
Neste projeto, iremos apresentar algumas considerações sobre o objetivo da utilização e desenvolvimento dos Sistemas de Informação nas Organizações, exibindo informações sobre as necessidades do desenvolvimento e utilização dos sistemas, os objetivos totais do sistema, o ambiente do sistema, recursos, componentes e administração do sistema.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA



 1.1     Organização Empresarial no Contexto de um SI



2.1.1 Vantagens para a Organização


A transformação dos dados em informação é a principal função de um SI. Dentro de uma orientação de SI, os dados se tornam informação quando são a base sobre a qual possam ser tomada decisões eficientes e eficazes. A informação é usada para aumentar a probabilidade de que a decisão correta seja tomada. No contexto empresarial, o SI orienta a tomada de decisão nos 3 diferentes níveis: operacional, tático e estratégico. A informação deve ser recebida em tempo hábil para proporcionar as representações desejadas. Pode ser que haja informações que não são mais necessárias após certo tempo.
Em uma empresa, os sistemas se desenvolvem em 2 dimensões:
Vertical: componentes da empresa.
Horizontal: níveis de decisão na empresa.
Nível Estratégico: gerência de alto nível e planejamento a longo prazo pela organização. Decisões estratégicas: ocorrem nos altos escalões da empresa, geram atos cujos efeitos são duradouros e difíceis de serem modificadas.
Presidente da companhia de petróleo: que novas fontes nossa companhia pode utilizar? Deveríamos desenvolver linhas alternativas em nossas negociações
para ficarmos menos dependentes do setor de energia?
Secretário de Estado: que tipo de aliança produzirá melhores resultados, assegurando uma defesa forte contra nossos concorrentes? O que significa o último movimento militar no país X em termos de estratégia global?
Informações para planejamento estratégico e alto controle, são obtidas dos outros níveis de tomada de decisão.
Nível tático: supervisão e planejamento de atividades rotineiras (atividades de gerência por um determinado período).
Decisões táticas: ocorrem nos escalões intermediários da empresa e geram atos de efeito a prazo mais curto, tendo menos impacto no funcionamento da empresa.
Nível Operacional: atividades de trabalho ou tarefas de rotina da organização.
Decisões operacionais: ligadas ao controle operacional da empresa, visando alcançar os padrões de funcionamento pré-estabelecidos.

2.1.2 Processo de Software nas Organizações


Um processo de software é um conjunto de atividades e resultados associados que geram um produto de software. Essas atividades são, em sua maioria, executadas por desenvolvedores sistemas.
Há 4 atividades fundamentais no processo de software:
1. Especificação do Software – definição de requisitos e análise de requisitos – a funcionalidade do software e as restrições em sua operação devem ser definidas.
2. Desenvolvimento do Software – projeto e implementação - o software deve ser produzido de modo que atenda a suas especificações.
3. Validação do software – integração e teste - o software tem de ser validado para garantir que ele faz o que o cliente deseja.
4. Evolução do software – o software deve evoluir para atender às necessidades mutáveis do cliente.

2.1.3 Organização


É uma estrutura social estável e formal que retira recursos do ambiente e os processa para processa para produzir resultados. Essa definição foca três elementos: capital e trabalho são os fatores primários de produção fornecidos pelo ambiente. A organização
(empresa) transforma essas entradas em produtos e serviços por meio de uma função de produção. Os produtos e serviços são consumidos pelos ambientes, que os devolvem como entradas de suprimento.
Características Estruturais de todas as Organizações: clara divisão de trabalho, hierarquia, regras e procedimentos explícitos, julgamentos imparciais, qualificações técnicas para cargos, máxima eficiência organizacional.
As organizações podem influenciar o uso de tecnologia de informação (TI)de diversas maneiras:
a) por meio de decisões sobre as configurações técnicas e organizacionais dos sistemas.
b) Pelas decisões sobre quem irá projetar, montar e manter a sua infra-estrutura de TI – essas decisões determinam como os serviços de TI serão entregues.
Departamento de Sistemas de Informação – é o responsável pelos serviços tecnológicos – manutenção de equipamentos (hardware), programas (software), armazenagem de dados e redes que compreendem a infra-estrutura de TI da empresa. Esse departamento é composto por especialistas como: programadores, analistas de sistemas, lideres de projeto, gerentes de
SI. Muitas empresas têm um executivo-chefe de informática no comando de um departamento de SI.
Usuários finais – são representantes de departamentos externos ao grupo de sistemas de informação para quem as aplicações são desenvolvidas.
Há dois tipos de Organização:
a) Informal: surge naturalmente como fruto da interação social dos seus membros. Podem existir muitas dentro da empresa. A liderança está ligada mais às qualidades pessoais do indivíduo do que à posição hierárquica dentro da empresa.
b) Formal Estrutura Organizacional é concebida como o agrupamento das atividades necessárias para realizar objetivos e planos, a atribuição dessas atividades e setores especializados, a delegação e coordenação da autoridade.

2.1.4 Recursos envolvidos no desenvolvimento de SI nas organizações


Todos os sistemas têm ciclo de vida bem definido, ou seja, todos eles passam pelos estágios de:
• Concepção: enfoca a questão “o que?” – o que é o sistema.
Engloba: análise do sistema
Planejamento do projeto de software
Análise de requisitos
• Desenvolvimento: enfoca a questão “como” – como implementar o sistema
Engloba: projeto de software
Codificação
Testes
• Manutenção: enfoca “mudanças” – no sistema e no ambiente
Engloba: correção
Adaptação
Expansão



3- Desenvolvimento


3.1 - Ferramenta Case


3.1.1 – Surgimento

Na década de 1950, um grupo de engenheiros mecânicos e elétricos utilizavam ferramentas manuais rudimentares na elaboração de seus projetos, como calculadoras mecânicas, réguas de cálculo, lápis, entre outros. Uma década após, esse grupo começou a experimentar a engenharia baseada em computador, mas ainda com a relutância de alguns membros. Já na década de 1970, todos as fórmulas matemáticas e algoritmos de que o engenheiro necessitava estavam num grande conjunto de programas de computador, onde se tornou inevitável a adoção de tais ferramentas por essas pessoas, atraídas pela eficiência de seus resultados. Assim nasceram as Ferramentas CAD (Computer - Aided Design), utilizadas até hoje no campo da engenharia. Ainda na mesma década, uma variante dessas ferramentas emergiria para abalar o processo de desenvolvimento de software. As ferramentas CASE (Computer-Aided Software Engineering), como foram denominadas, tinham como objetivo automatizar atividades manuais pré-codificação, como Diagramas de Entidade-Relacionamento(DER) e Diagramas de fluxo de dados (DFD).


3.1.2 – Características

Uma ferramenta case possui como base as seguintes características:
- Armazenamento não redundante de objetos do projeto.
- Acesso de alto nível.
- Independência dos dados físicos.
- Controlo de transações.
- Segurança.
- Consultas e relatórios ad-hoc.
- Mecanismos de exportação/ importação.
- Suporte multi-utilizador.
- Armazenamento de estruturas de dados sofisticadas.
- Imposição de integridade.
- Interface de ferramentas ricas em termos semânticos.
- Gestão de processos e projetos.
- Versões, gestão de dependências, controle das mudanças.
- Acompanhamento de requisitos.
- Auditorias.

3.1.3 – Classificação

As ferramentas CASE podem ser classificadas:
- pelo seu uso nas várias etapas do processo de Engenharia de Software;
- por função, ou seja, por seus papéis como instrumentos para os profissionais da área de informática;
- pela arquitetura do ambiente que as suporta;
- pelo seu preço


3.1.4 – Requisitos

A captura dos requisitos do sistema junto ao usuário é um pouco diferenciada pois,  os usuários de ferramentas CASE são desenvolvedores sendo assim  não são tão bem definidos quanto os usuários de um aplicação comum.
Membros de equipes de marketing também auxiliam no processo, pois se trata de um produto dirigido a “mercado”.
O processo desta fase se dá basicamente por meio de atividades macro:
- Análise do mercado
- Análise de documentação de ferramentas similares existentes
- Testes sobre as ferramentas similares existentes
- Elaboração e aplicação de questionários (na forma de ciclo de questões) que deverão ser respondidos pelos desenvolvedores e pessoal de marketing

3.1.5 – Arquitetura

Uma ferramenta CASE deve ser flexível, com arquitetura modular para facilitar sua configuração para diferentes propósitos. A arquitetura deve ser baseada em:
- Componentes: que representam os subsistemas principais e objetos da ferramenta;
- Mecanismos de interação (tecnologia de integração): que representam a forma como os componentes interagem, trocam informações e afetam uns aos outros;

3.1.6 Custos

Aquisição de produtos CASE (hardware, software e recursos de rede).
 Treinamento da equipe no uso de ferramentas CASE e no uso da metodologia de engenharia de software.
 Adaptação das ferramentas CASE para atender aos padrões e procedimentos existentes.
 Custos contínuos para a aquisição e instalação de novos releases do software.



3.1.7 Benefícios

                  Este tipo de ferramenta possui como benefícios um aumento na capacidade das pessoas de garantir a qualidade com a continua melhoria do processo de desenvolvimento, além da produção de sistemas com maior  qualidade, de fácil manutenção, com uma documentação melhor e uma redução nos custos.
                 

4 – Conclusão

                  Os Sistemas de Informação são peça fundamental para as empresas, não apenas na elaboração de relatórios, mas fazem parte de todos os departamentos e atividades da companhia, desde o simples controle até a confecção de planos estratégicos complexos. Tudo que acontece, todos processos, são regidos por um sistema, que pode ou não ser informatizado. Mais uma vez, deve ser considerada a importância do administrador nesse processo, que é nada menos que vital para a corporação.             
                  Mais do que um modismo, a tecnologia deve ser compreendida como uma ferramenta, um dos diversos métodos para assegurar qualidade, competitividade, redução de custos e principalmente, satisfazer os desejos e anseios dos clientes, que são a verdadeira razão de ser das empresas.

Bibliografia:

Anacleto, Junia Coutinho. Universidade Federal de São Carlos. Disponível em: http://www.dc.ufscar.br/~junia/index-isi.htm. Acesso em 13/10/2006

Anquetil, Nicolas. Disponível em htt://mestradoinfo.ucb.br/prof/anquetil/disciplinas.html
Acesso em 13/10/2006

Moresi, Eduardo Amadeu. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S01009652000000100002&lng=es&nrm=iso
Acesso em 13/10/2006

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